sábado, 21 de abril de 2012

Criança também sofre com...

 Todos já ouvimos falar de crianças hiperativas, que não conseguem ficar paradas, correm  de um lado para outro, escalam móveis e vivem "a mil",
como se estivessem "plugadas na tomada"; ou daquelas desastradas, que não conseguem prestar atenção em nada, que sonham acordadas e que se distraem ao menor dos estímulos.
 Não raro apresentam dificuldade de aprendizagem e de relacionamento, transformam a sala de aula em campo de guerra, gerando incompreensão de pais,amigos e professores. 
Frequentemente recebem rótolos de rebeldes, mal-educadas, indisciplinadas, burras, preguiçosas,cabeça de vento,birutas,pestinhas...  comportamentos como esses, dependendo da intensidade e frequência, são características do *TDA.




 Da mesma forma, é muito comum ouvimos histórias de adultos (homens e mulheres) desorganizados, 
enrolados, impacientes, cheios de energia, que estão sempre em busca de algo novo e estimulante,  que iniciam vários projetos simultaneamente e os abandonam no meio do caminho. 
Apresentam altos e baixos repentinos, são impulsivos, esquecem compromissos importantes, perdem objetos constantemente, falam o que lhes dá na "cabeça", 
não param em empregos  e trocam de relacionamentos amorosos como se estivessem mudando de roupa.

Comportamentos como esses, dependendo da intensidade e frequência, são características do **TDAH, classificação pela Associação de Psiquiatria Americana.
No dia a dia, encontramos exemplos de criatividade, ousadia e coragem. 
Muitos  conseguem encontrar sozinhos um caminho que lhes possibilitem o aproveitamento de suas habilidades naturais.
Entretanto muitos outros permanecem perdidos, tolidos e inconscientes dos seus próprios taletos, achando-se inferiores e incapazes de colocar em prática os seus projetos mentais.
Travam lutas diárias consigo mesmos, percorrendo trilhas  tortuosas e malsucedidas em busca de ajuda profissional e passam a crer que não servem para nada. São "patinhos feios", tentando desesperadamente, entender seus desacertos,sonhando com o dia em que se transformarão em belas aves autoconfiantes, cumprindo seus propósitos.
           "Ana Beatriz Barbosa Silva"
 *TDA,  (transtorno de déficit de atenção).
**TDAH, (transtorno de déficit de atenção/hiperatividade).

Sem complexo! Quero sempre lutar!

Uma das razões por que as pessoas adultas aprendem com menos facilidade do que os mais jovens é a disposição de arriscar menos.
A Vida dói! Sei e luto!
Aprender é arriscado, e ninguém gosta de  fracassar. 
Há vitória na vida!
Ao passar o tempo a maioria de nós carrega dentro da cabeça um enorme catálogo de coisas que não temos intenção de tentar outra vez, por já as termos tentado e fracassado. 
Pagamos um  alto preço pelo nosso medo do fracasso.
Medo eu tenho, mas luto!
O medo é um poderoso obstáculo ao crescimento. 
Essa atitude garante o estreitamento progressivo da personalidade e impede a exploração e a experimentação.
   Não é possível aprender sem alguma dificuldade e imperícia. 
Se quisermos continuar aprendendo, devemos contar com o fracasso... por toda a vida!
Assim seja! Com fé!
Gargalhar mesmo!!


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Criança também sofre! 2 de 2.

As causas do problema.
Agenda de mini executivo, brigas ou separação dos pais e morte na família são alguns fatores capazes de provocar ansiedade nos pequenos.
Segundo Marilda Lipp, diretora do Centro de Controle Psicológico do Estresse, em campinas, no interior paulista, outro motivo é a falta de limites. "Os pais ficam confusos quanto à melhor forma de disciplinar os filhos. Se estão ocupados ou cansados, deixam a criança fazer o que quer. Em outras situações, punem. Já imaginou como fica a cabeça dela", indaga Marilda.
VEJA SE SEU FILHO ESTÁ ESTRESSADO.
Faça este teste com ele, preenchendo os quadrados ao lado das frases. Se a criança nunca sente o que está descrito, deixe-os em branco, Se raramente, pinte só um. Ás vezes, dois. Com frequência, três. E sempre, pinte tudo.
1. Meu coração bate depressa....................................


2. Tenho dor de barriga..............................................

3. Não condigo ficar parado e queto num mesmo lugar por
 muito tempo..............................................................


4. Quando fico nervoso durante o dia, molho a
 cama à noite.............................................................



5. Minhas mãos ficam suadas....................................



6. Quando fico nervoso, gaguejo..............................

7 Tenho tique nervoso..............................................

8. Tenho medo.........................................................

9. Tenho vontade de chorar.....................................

10. Fico preocupado com coisas ruins que 
podem acontecer......................................................

11.Tenho dificuldade para prestar atenção..............

12. Eu me sinto triste................................................

13. Sou tímido..........................................................

14. Eu me sinto assustadona hora de dormir...........


Confira  o resultado.
1.
Ao lado de cada frase, anote os pontos da resposta da criança. Para cada quadrado preenchido, conte 1 ponto. Calcule o total, veja a que categoria seu filho pertence e siga as recomendações.

2.
Os primeiros sete (7) itens são sinais somáticos (físicos) e os demais,    cognitivos (psicológicos) . Se o resultado for alto em psicológicos e baixo em físicos, ajude a criança com jogos que exijam concentração, como quebra-cabeça e videogame com orientação de tempo e jogo. A leitura, andar de bicicleta.
3.
Se a nota for baixa em psicológicos e alta em físicos, seu filho deve fazer atividades como natação, ginastica, futebol.
4.
Se a pontuação for igual, a saída são atividades que exijam concentração e esforço físico, como pingue-pongue, tênis, futebol e vôlei.




quinta-feira, 19 de abril de 2012

Criança também sofre! 1 de 2.

O pequeno não se alimenta direito, tem dificuldade para dormir, fica agressivo, chora muito, reclama de dores, mas não consegui explicar o que está sentindo. Hora de correr para o pediatra.













Ele manda fazer todos os exames possíveis e necessários. 
Num primeiro momento, o diagnóstico não acusa nenhuma alteração orgânica. 





Depois de uma análise mais profunda,  entretanto, vem à contatação: estresse. É infelizmente a garotada não está imune a esse problema. A cada dia, aumenta nos consultórios o número de casos de meninos e meninas  com os sintomas desse mal.
Nesse difícil embate, é fundamental detectar a doença o mais rápido possível para que a criança  receba o tratamento adequado - Uma medida de evitar consequências indesejáveis para o presente e o futuro da criança.
O que as crianças sentem!
Os sintomas do estresse infantil podem ser psicológico e/ou físicos.


Os mais fáceis de identificar são mãos frias e suadas, taquicardia, azia, falta de apetite, dores de barriga e de cabeça.
Mas atenção: também existem sinais mais sutis.
 Entre eles estão, por exemplos, medo noturno, uma introspecção súbita, choro excessivo, agressividade ou impaciência, pesadelos recorrentes, ansiedade,dificuldade de relacionamento, hipersensibilidade, insegurança, hiperatividade e presença de tiques nervosos.
                                "Raquel Budow Dimant"