sábado, 28 de abril de 2012

Que Cheiro é Esse?

A revista National Geographic realizou uma pesquisa para medir a sensibilidade das pessoas em relação ao cheiro.







 







Dez milhões 
e meio de pessoas foram convidadas a arranhar e cheirar seis cartelas e depois preencher um questionário.
São os assinantes da conceituada revista norte-americana National Geographic, que realizou a maior pesquisa de que se tem notícia. 
Tema: o olfato.
 As cartelas - encartadas numa edição da revista - continham gotas de essência, cercadas por uma substância química cujas moléculas estouram ao serem arranhadas, liberando o odor. 

Eram cheiros bem diferentes: suor, banana, almíscar, alho, rosa e gás. A revista recebeu 1,5 milhão de respostas e começou a publicar os resultados.





As mulheres, qualquer que fosse o cheiro, sempre se mostraram mais sensíveis que os homens. 


 Mas as grávidas, que se gabaram de ter um excelente olfato, tiveram mais dificuldade que as outras mulheres em identificar os odores. 

Ficou claro que existem cheiros fáceis e difíceis: apenas uns 20% dos leitores souberam reconhecer o cheiro tão humano do suor -

deve ser por causa do hábito de usar desodorante; e não mais de 30% identificaram o pungente odor de almíscar. E quase todo mundo (99%) acertou no cheiro de banana. 
Idade mexe com o olfato: aos 20 anos, os narizes percebem praticamente tudo; aos 80, raras pessoas ainda sentem um cheiro qualquer - e, regra geral, quando sentem, não conseguem reconhecê-lo.
Este quadro está mudando com a nova ciência que cuida dos sintomas antes que a pessoa perca quase todos os sentidos. 
Hoje uma pessoa de 80 anos sente e reclama de certos cheiros. Enquanto que no passado a pessoa além de não identificar  cheiros não tinha qualidade de vida que hoje têm.
A aromoterapia existe porque o cheiro nos faz sentir bem e aconchegada! Um lençol, uma roupa de dormir, um cheiro de comida, um cabelo com cheiro suave, um creme deslizando na pele...
Usar colonia ou perfume, é fundamental, o cheiro nos deixa sensual e firmes para qualquer ocasião."Cheguei! Hum".












 




 Com um perfume você é lembrada(o) e  lembra sempre de uma pessoa ou ocasião. 
Nada melhor do que desejar o que é gostoso de sentir.
 Edição 3


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Entenda seu cérebro! E de onde vem a depressão.


Neste exato momento, suas memórias, dores, sensações, cheiros presentes e passados, cores, formas e estas letrinhas que você está lendo no blog passeiam por sua cabeça. 

 Convertidas em impulsos elétricos e substâncias químicas, as informações trafegam pelos 100 bilhões de neurônios do seu cérebro o número aproximado de árvores da Floresta Amazônica pegando atalhos entre trilhões de conexões tantas quanto as folhas da mesma floresta. 


Basta isso para entender por que ainda sabemos tão pouco sobre o cérebro. Eis um órgão complicado.

Mas o pouco que conhecemos dele é absolutamente fascinante e o livro da neurocientista Susan Greenfield, da Universidade Oxford, é a melhor prova disso. Com uma prova clara e empolgante, Greenfield mostra como as diferentes áreas cinzentas nos comandam, conta que cada função é realizada em muitos lugares ao mesmo tempo e explica como surge a consciência. 

Em geral, foi estudando pacientes com áreas do cérebro danificadas que se acabou descobrindo para que elas serviam.


Um exemplo é o dos veteranos da Primeira Guerra Mundial que se julgavam cegos, mas, uma vez desafiados a adivinhar qual objeto estava na sua frente, acertavam sempre. 
Nesse caso, as bombas da guerra tinham destruído os neurônios responsáveis pela tomada de consciência do que se vê, porém os que processam as imagens estavam preservados. Acredite: eles viam, mas achavam que não viam. 
 Saibamos: Fatores biológicos. Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. 
Para quem acha que tudo na vida é feito por erro humano consciente, no entanto mutas coisas acontecem pelo não conhecimento completo de como funciona o nosso cérebro. 


 Incrível  e terrível, é a história do bebezinho que usou uma venda em um olho, por causa de uma infecção, durante meses. 
Quando a tirou, estava cego desse olho, para sempre. 
O cérebro, ao não receber estímulos do globo ocular tapado, não se conectou a ele. E, se algo não está ligado ao cérebro, é como se não existisse.




SUPER - Um dia vamos desvendar o cérebro?
Susan Greenfield - Vamos entender mais a química que acontece lá. O difícil é descobrir como ela traduz um sentimento. Sabemos que o antidepressivo Prozac age sobre uma substância chamada serotonina. Mas não temos idéia de como ela nos deixa menos deprimidos.

Os computadores poderão reproduzir a mente?
Computadores têm aprendizado e memória, não consciência. Eu quero ver um computador ter dor de cabeça ou se apaixonar. Um bebê, mesmo com pouca memória, é consciente. Tem emoções, fica feliz e chora. Isso nenhum computador faz.


É verdade que usamos apenas 10% da capacidade cerebral?
Não. Realmente, só 10% das células geram sinais elétricos a cada momento. Mas os outros 90%, embora silenciosos, devem estar fazendo algo importante, inibindo outros neurônios ou estando eles mesmos inibidos. Estamos usando o cérebro todo a maior parte do tempo.

Podemos ensinar habilidades ao cérebro?
Sem dúvida. Ele é igual ao que tínhamos há 50.000 anos. É excelente para adaptar-se e por isso não precisou mudar.
Essa versatilidade pode explicar o poder de concentração dos monges do Oriente que se dizem capazes de controlar os batimentos do coração?
Certamente. O cérebro tem muitos poderes. Alguns ainda estão muito longe da nossa compreensão. 
Veja, por exemplo, o efeito placebo: se você toma água com açúcar e o seu médico diz que é um remédio poderoso, a doença melhora.












sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Ciência Salva Uma Paixão De 3.200 Anos.


 A  paixão resistindo ao tempo, para lembrar que nos dias de hoje  com tantas inovações fazemos a mesma coisa de maneira diferente para celebrar uma  grande paixão.

O túmulo da princesa Nefertári que possui um painel monumental pintado há 3200 anos e que foi descoberto em 1904, foi restaurado com as mais avançadas técnicas do século XX.



Pintura parietal representado Nefertari, no seu túmulo.
Nada menos que 950 metros quadrados de murais registram a paixão de Ramsés II pela princesa Nefertari - a primeira de suas seis esposas e a única a merecer um túmulo monumental desse celebrado faraó egípcio, que foi coroado com menos de 10 anos, reinou 67, de 1304 a.C. a 1237 a.C. e teve mais de cem filhos. 
Abu Simbel, Templo de Nefertari.
A obra, construída há 3.200 anos, ficou escondida entre as rochas da região de Luxor até 1904, quando foi descoberta por arqueólogos italianos.












Seus murais, considerados um dos maiores exemplos de arte do Antigo Egito, mostram Nefertari muitas vezes ao lado da deusa do amor, como uma bela jovem coberta de jóias. 
Na época da descoberta, as pinturas estavam impregnadas de misteriosos grãos de sal, que danificaram as imagens. Por isso, em 1950, o monumento foi fechado para visitantes. 
Finalmente, em 1986, equipes de restauradores de diversos países começaram a pesquisar o local. 
Trata-se de um empreendimento faraônico: executado com as melhores técnicas do século XX, milhares de tiras de papel de arroz foram gastas para segurar as áreas onde as paredes coloridas ameaçam descascar; para reconstituir as partes danificadas, correspondentes a 20% da área dos murais, os cientistas usaram  ondas de ultra-som, que vão revelar os desenhos que ali existiam originalmente. 
O mais importante, porém, será descobrir, com o auxílio de raios laser, todos os canais de água que se formam na região, nas raras chuvas pesadas que caem ali: se a umidade de um desses canais for a justificativa para o aparecimento de sais no túmulo de Nefertari, será possível evitar que o problema se repita. 
Dessa maneira, os murais poderão finalmente ficar expostos, sem riscos de novos danos.





Este post foi  retirado da SUPER INTERESSANTE.
Edição1 - 1987.

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