O homem moderno ainda carrega, como herança genética, a obrigação de ser valente e não demonstrar fraqueza.
As mulheres sempre reclamam: "Por que ele
tem sempre que bancar o durão? Por que não demonstra o que sente?" ou "Quando ele está preocupado se fecha, se isola!" ou ainda "É mais fácil arrancar um dente dele do que ter uma leve pista sobre seus problemas!".
O homem é por natureza desconfiado, competitivo, fechado, defensivo, um solitário que esconde as emoções para manter o controle.
Demonstrar emoção é perder o controle.
O condicionamento social reforça esse comportamento quando
ensina "seja homem", "faz cara de mau" e "homem não chora".
O cérebro da guardiã da cria está programado para a franqueza, a confiança, a cooperação, as demonstrações de vulnerabilidade, a revelação de emoções e para saber que não é preciso ter a situação sob controle o tempo todo.
Se a mulher tenta conseguir que o homem fale de seus sentimentos e problemas, ele resiste, porque vê nisso uma crítica, uma acusação de incompetência.
Na verdade, ela tem um só objetivo: ajudar, fazer com que ele se sinta melhor.
Para a mulher, dar conselhos é prova de confiança mútua e não sinal de fraqueza de quem os escuta.
E por isso que, quando homem e mulher enfrentam juntos um problema, é tão difícil um entender as reações do outro.
" Allan e Barbara Pease"
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