sábado, 20 de junho de 2015

Descobri que o Silêncio se Consome de Pequenos Nadas...

Descobri
Quando os dias eram habitados
e as noites corriam velozes
descobri de tudo um pouco

Descobri
que o silêncio se consome de pequenos nadas
com medos e segredos
muitas vezes guardados de promessas

Descobri
na frágil essência do meu sono
o doce lamento da escuridão
à beira de um silêncio
que queima e desintegra

Descobri
que sonhar com amores brancos 
que roubam flores ao mundo
são fragmentos de um tempo
perdido na magia dos desenganos


"António Sem"
(Reservado todos os direitos ao abrigo do Código de Autor)



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