quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como o Cérebro Defende o Território!

É comum se dizer que é muito difícil eliminar um hábito enraizado. 
Os cientistas afirmam que o que se chama de “ velhos hábitos” é a memória genética viva e operando. 
Era de se esperar que dezenas de milhares de anos de vida em cavernas, sempre com a atenção voltada para o que se passava em torno, visando à defesa do território, enfrentando as mais variadas ameaças à sobrevivência,
deixassem algum tipo de marca nos homens.
Veja quando estão em um restaurante. 
A maioria deles prefere sentar de costas para a parede, de frente para a entrada. 


Assim se sentem confortáveis, seguros e ficam alertas. 
Não é provável que alguém esteja observando escondido. Se houver nos dias de hoje um ataque de surpresa, a arma mais perigosa será uma conta astronômica. 
 As mulheres, por outro lado, não se importam de dar as costas para um espaço aberto, a menos que estejam sós com seus filhos, quando, então, também se sentam contra a parede.
Em casa, os homens agem igualmente por instinto: escolhem o lado da cama mais próximo da porta do quarto – ato simbólico de defesa da entrada da caverna. 
Se um casal muda de casa ou se hospeda em um hotel onde a porta fica do lado da mulher na cama, o homem pode se sentir inquieto ou não conseguir dormir, sem saber por quê. Geralmente, a simples troca, deixando para ele o lado mais perto da
saída, resolve o problema.

"Allan e Barbara Pease"


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