A Ciência,
que passou tanto tempo debruçada sobre a tristeza, até para desenvolver um
arsenal de antidepressivos, só agora passa a entender de alegria.
E descobriu
esse cobiçadíssimo endereço no cérebro. A FELICIDADE reside lá em cima, na
massa cinzenta, numa região conhecida como lobo temporal esquerdo, a mesma área
responsável pelo aprendizado, sobretudo o da linguagem, e também pela decodificação dos sons.
A descoberta do local
onde se manifesta essa espécie de
riqueza natural resulta de pesquisas recentes sobre o estado de espírito que só
nos últimos anos vem sendo estudado a fundo pelos cientistas.
Não deixa de ser
irônico: os estudiosos conhecem mais os motivos que levam o ser humano a ficar
triste do que as razões capazes de levá-lo à plenitude.
A façanha de
determinar o local onde a felicidade, aparentemente reside é do professor de
psicologia e psiquiatria Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, nos
Estados Unidos.
Ele chegou a
essa descoberta ao medir, por meio de eletrodos, a atividade cerebral de monges
budistas em meditação (OMMMM...).
Ao
alcançarem um estado de bem-estar absoluto, a atividade elétrica no lobo temporal
esquerdo disparava.
Em outras palavras, o pesquisador mostrou que ser ou estar
feliz é algo biológico.
Mas os trabalhos científicos vão além: eles têm
revelado que indivíduos alegres vivem mais e apresentam um sistema imunológico
pra lá de resistente, ou seja, são menos vulneráveis a males de toda sorte e se
recuperam mais rápido de doenças do que quem vive de tristezas.
No entanto, é
quase impossível não questionar: afinal, o que é a felicidade?
Próxima postagem. 2.2
“Saúde é vital”
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